sábado, 12 de dezembro de 2009

Another failed romance


A vida é cheia de surpresas, muitas delas negativas e que desestabilizam nosso bem estar. Pode ser a perda de um amigo, um parente, uma unha quebrada, seu time foi rebaixado ou como no caso: O término repentino de um namoro. É obvio que não podemos menosprezar um término devido a mudança significativa de hábitos, rotina e apego a pessoa que se amava... e daqui para frente?
Certamente quando somos mais jovens, a sensação de ruptura se torna mais enfática pois o sentimento é latente e avassalador e não estamos acostumados a tal. É comum a possibilidade de perdermos a paciência, fazermos besteiras e alguns extremistas tentam até o suicídio como forma de fugir da frustração que lhe abateram. Com o passar dos anos e com o vindouro amadurecimento passamos a evitar os erros anteriores objetivando o crescimento quando o amor bater na nossa porta novamente.
Já com o amadurecimento enraizado, almejamos ser melhor que antes: mais carinhosos, cuidadosos, gentis e por fim não poderia deixar de citar; melhorar a performance sexual; pois namoro sem sexo é amizade. Desde então caímos na armadilha da falsa estabilidade amorosa por causa das infindáveis noites de “conchinha”, momentos prazerosos... e quando em um belo dia através de uma ligação telefônica você é tratado de forma indiferente, resultando na pessoa pedir um tempo (para ver no que dá) pois o relacionamento não vai bem.
Momento que os reais motivos vem a tona, nota-se que houve um desgaste desnecessário, por outro lado a forma que a atitude é tomada é que trouxe mágoa; deixando a crer que fomos descartados, não servimos mais e o que passou já era, por estar cansada da vida a dois, almejando “diversões” noite adentro.
O positivo disso tudo é que foi mais um aprendizado, isso já consta na ficha cadastral da vida. Ela nos mostra que não devemos nos acomodar e não acreditar em “Te amo´s” dados ao vento, planos errados com pessoas idem; que não compartilham o mesmo momento que o seu, e acima de tudo a vida mostra que devemos nos amar antes de qualquer coisa e deixar que o tempo que fora pedido pela outra pessoa seja indeterminado, deixando a claro que nascemos nus e desacompanhados, e no percurso da vida quem nos abandona nunca teve a dimensão da nossa grandeza e quem perdeu foi ela. O universo que um dia a trouxe de forma inusitada para meu convívio, vai me trazer outra pessoa ainda melhor e todo esse momento obscuro não passará de uma longínqua lembrança, fruto de um tempo pedido de forma irresponsável, e que até uma amizade é impossível, pois não se pode ser amigo de uma pessoa que lhe descartou mais uma vez. Tomara que o ano termine logo, 2010 será o ano da virada em todos os âmbitos de minha vida.


Namastê.

5 comentários:

Os Confundidos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Os Confundidos disse...

Bastante pertinente sua postagem. Além de uma bela reflexão sobre nossos comportamentos.
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Muito bom seu blog!
Parabéns!
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"Prentendemos nos achar
e nos perder em meio aos confundidos e,
confundir aqueles a quem nos interessa confundir."
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http://osconfundidos.blogspot.com/

Anônimo disse...

Parabéns pelo blog.
Muito bom mesmo.

Vem com o Pai aki! disse...

é ruim viver estas coisas, ao ler este post me remeti a meados de 2008 onde me vivi ele por completo. Mas como vc disse serão lembranças distantes e assim caminha a humanidade.
Rodox
http://www.proibidoler.com/

Rafael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.