sábado, 22 de maio de 2010

Aniversários...


A priori, na infância, as datas comemorativas: Natal, Pascoa, Ano novo, Dia das crianças e Aniversário eram vistas como uma data mágica, duravam muito para chegar, tinha-se gosto para celebrar essa data tão esperada. Como os anos se passam, aquele colorido da vida infantil dá lugar ao cinza da vida adulta: Trabalho-dinheiro, dinheiro- trabalho, estudo e obrigações.

A idade voa quando chegamos aos 18, rápido chegam os 19,20,21,22... e o tempo que na infancia durava uma eternidade ja passa a anos luz. Nem temos mais o gosto de festejar aniversário... eu pelo menos não, pois perdeu a graça. Não significa que não tenho prazer pela vida, só detesto meu aniversário, aquela coisa arranjada que as pessoas fazem: palminhas, bolo, e cia. Pena que por mais que eu não divulgue, as pessoas que sabem estão aí propagando aos quatro cantos da terra, com a colaboração do Orkut que não deixa passar nada!

Lembro me quando fiz 25 anos, meu pai me congratulou: "-Parabéns meu filho pelo seu 1/4 de século". Nossa quase caio para trás, dizer que ja fiz um quarto de século quer dizer que ja estou chegando lá (na velhice). Aff, lembro me quando pulava de Pogobol, jogava Enduro no Atari, assistia Jaspion, Changeman e Spectroman e agora estou me formando e com 28 anos, a sindrome de Peter Pan não me deixa nunca.
O importante é viver bons momentos, estou em um ótimo agora, nos mais variados sentidos. É o jeito eu terminar logo esse texto, abrir uma Heineken, esperar o Bayer de Munique ganhar e escutar um Black Sabbath com meus amigos verdadeiros.


Namastê!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Jogue o jogo



Diante de tantas opções no que se refere ao sexo oposto, é obvio pensar que ficar "sozinho" se dá meramente por opção. Ao passo em que há um leque de pessoas disponíveis para romances, namoros ou até mesmo uns ficas, as virtudes destas ficam em segundo plano. É raro encontrar alguém aprazível aos olhares que possuem qualidades vitais para que um relacionamento dê certo.


É necessário confessar que é muito chato ser exigente, escolhendo aqui, ali, e no final acabamos sós mesmo tendo boas opções. O que faz sermos tão criteriosos? O medo de pecarmos pela má escolha? O inevitável e abrupto término? Nem sei mais, todavia, é mais chato quando as pessoas perguntam pelo motivo que estamos sós, seja pela opção, ou pela falta dela. O ditado clichê que aduz que a beleza está nos olhos de quem nos observa, deve ser verdadeiro pela surpresa dos outros em saber que não temos namorados ou namoradas , cônjuges etc. Estas pessoas devem nos acharem deuses mitológicos que devem possuir sua consorte a tira colo.


Quem é criterioso sabe que diante de tanta escolha acabamos fazendo bobagem, vendo a merda acontecer lá na frente, mas já que somos humanos e erramos sempre... é um erro assaz necessário para nosso crescimento, talvez seja esse o motivo de tanto critério para com aqueles que vamos beijar, abraçar, e trocar fluidos corporais durante algum tempo. Isso é um jogo, as vezes perde-se, outras podemos ganhar. A graça nisso tudo está nos primeiros momentos, na paixão escondida, nos primeiros beijos, na descoberta... depois fica chato, é triste dizer isso.


Aquele friozinho na barriga, aquele comedimento em tomar a iniciativa, de dar o primeiro "toque" é maravilhoso. Sente-se "bem incomodado" mas depois isso se modifica para algo mais prazeroso, uma satisfação gostosa por estar sendo desejado e correspondido. Musicalmente as relações entre os sexos são julgadas como sendo jogos, como a letra da musica Play the game (Jogue o jogo) do Queen:


Open up your mind and let me step inside (Abra sua mente e deixe me entrar)
Rest your weary head and let your heart decide ( descanse sua cabeça fadigada e deixe seu coração decidir)
It's so easy when you know the rules (É tão fácil quando se conhece as regras)
It's so easy all you have to do (É tão fácil, tudo o que precisas…)
Is fall in love (… é se apaixonar)
Play the game (jogue o jogo)


É preferível ser um chato criterioso que tornar seus relacionamentos descartáveis, isso é fato. Em meio a tantos leques opcionais... estou abanando-me agora com algo bem proveitoso, gerando momentaneamente bons e refrescantes ventos. Tenho que aproveitar enquanto as regras do jogo estão sendo obedecidas, porque o furor ainda está em evidencia, o calor é recíproco, e a novidade colore os céus cinza que perduraram até pouco tempo. Vamos brincar, jogar, esse jogo intenso até que encontremos outros jogadores mais habilidosos (ou não) nestas caminhos tortuosos das relações entre as pessoas.


Namastê.