sábado, 18 de abril de 2009

Deja-Vú ou Clarividência?


Existem vezes que simplesmente “do nada” imagens e fatos surgem na nossa mente e lá permanecem até acontecer na realidade, bem ao alcance dos olhos,ou até mesmo podemos vivenciar esses acontecimentos antes visualizados. É de ficar intrigado como tais imagens são geradas na mente e que com os dias vão se materializando. No caso das más imagens que gerarão acontecimentos não tão agradáveis assim, temos a sensação de “Ah.. que nada isso é bobagem, isso nunca vai acontecer, Deus me livre”. Pagar para conferir é um convite a frustração, se assim posso classificar dessa forma.

Feriadão da Páscoa chegando, convites sendo feitos para um certo passeio até o interior para curtir “novos” ares, novas conversas... etc. Porém ao chegar o derradeiro momento da ida, o dia lhe dá “as boas vindas”- um tempo lindo e maravilhoso: céus cinza gravite, ventos fortes, e claro uma chuva pesada daquelas que qualquer dorminhoco gosta. Mesmo assim, ignorando os sinais da natureza fomos em busca do inusitado, daquilo que poderia ser um bom programa para a páscoa, em vez de ficar em casa assistindo aqueles filmes manjadíssimos da década de 70 sobre a crucificação de Jesus. Sei que vou receber críticas ferozes, mas assistir qualquer filme sobre a paixão de Cristo é como ver o Titanic, você já sabe que no final vai bater no Iceberg e afundar, bem como Jesus vai ser crucificado e Barrabás vai pular de alegria porque não foi escolhido pra morrer e foi tomar todas para comemorar em algum boteco da época... hahaha... que humor negro.

Na estrada, fomos recebidos novamente por aquela chuva agradabilíssima que jamais interferiu na visibilidade e na aderência dos pneus. Momento que ao pegar no sono (porque a freqüência da rádio não era alcançada e dava um tédio enorme, sem ter nada pra falar) tive uma pequena visualização do que poderia ser o restante da viagem: Imagens de acidente, capotamento e coisas do tipo. Algo bem tenebroso.

Resistindo bravamente a chuva, chegamos na “terra prometida”. Sem nenhum sinal de sol, calor, corpos bonitos (femininos, é claro, a não ser da minha namorada). Somente um certo frio, um céu cinza gravite, e um cara totalmente enrolado que nos deixou esperando no hotel (legalzinho, por sinal) por cerca de horas para nos conceder um quarto. Pouco tempo depois, ávidos por adrenalina, fomos até as corredeiras... ao chegar lá, deparamos com a água gélida, gente feia tirando fotos de cima de árvores e fazendo caras e bocas (com certeza para por no Orkut e depois aparecer na Comunidade Piores Perfis do Orkut-PPO), mesmo assim foi excelente,apesar do frio e da falta de “fortes emoções” que viriam mais tarde sem dúvida.

Dia seguinte, após tomar café e visualizar alguns rostos das pessoas hospedadas ali. fomos novamente as corredeiras, ai notei que não tinha trazido roupas suficientes, mesmo assim com as roupas molhadas do dia anterior fomos novamente nadar, conversar, falar bobagens, tirar fotos (daquele monumento Non sense que fica na praça) e das placas ridículas que tinham naquele lugar.. afff. Depois de almoçar, tivemos a brilhante idéia de voltar à Manaus, contudo a nossa companheira, Chuva, nos acompanhou até o momento crucial.

Dormi novamente, a chuva caindo, e os pensamentos vieram á cabeça, os mesmos de antes: Acidentes, capotamento etc..., com a intensidade deles na minha cabeça, acordei. Poucos minutos depois, ao ultrapassar um carro, perdemos o controle e “Bum!” capotamos. Por sorte, que ninguém se feriu, somente eu que estava atrás bati as costelas e a região do peito no impacto, mas foi bobagem.


Ao sair com dificuldade do carro, fui notar que tínhamos capotado em um local que tinha muito mato e lama, que talvez tenha “amortecido” o impacto. Meio grogue com tudo isso, notei que muitas pessoas pararam para nos ajudar, e ao ver seus rostos, quase na totalidade eram os mesmas pessoas que estavam no café da manhã e outros que já conhecia de “outros carnavais” me senti na Ilha de Lost por causa disso. Foram totalmente gentis conosco, deram nos apoio psicológico no meio da estrada etc.. e até chamaram o guincho.

Não foi uma das mais agradáveis sensações, mas ai pude perceber como a mente pode dar sinais de um acontecimento as vésperas de acontecer. Talvez fora um deja-vú um certo tipo de Clarividência, mas fiquei intrigado... não quero ficar prevendo as coisas como a mãe Diná e essas coisas, mas ... é algo inusitado, e que beira o absurdo. Ou talvez seja “castigo” divino porque zombei e comparei os filmes de Jesus como o Titanic. Ou que ao sair de Manaus dissemos em plena semana santa que iríamos comer Picanha e Carne de Sol ao invés de peixe. haha.. que coisa.. espero que nunca mais aconteça, porque eu não ressuscito ao 3º dia nem a pau...

namastÊ

3 comentários:

Net Esportes disse...

essas coisas de previsão sempre acontece mesmo .....

**Carlitos** disse...

cara eu ja tive alguns deja-vu fortissimos... coisa de doido mesmo... de ficar depois tentando entender o por que... gostei da postagem esse tema me chama sempre a atencao...

http://vira-lataderaca.blogspot.com/

Thiago Morian disse...

Nossa cara o blog ta ótimo, li alguns post vou continuar te seguindo e lendo boa sorte com o blog

http://jonoticias.blogspot.com/