Kaliyuga Times, Tempos de Incerteza
Kali, uma das deusas mais populares no panteão hindu,conhecida comoa deusa da morte e sexualidade. Nossa época é regida por Kali (Kalyuga times): A idade das trevas e destruição.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Hipocondria, o inferno psicológico
sábado, 22 de maio de 2010
Aniversários...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Jogue o jogo
Diante de tantas opções no que se refere ao sexo oposto, é obvio pensar que ficar "sozinho" se dá meramente por opção. Ao passo em que há um leque de pessoas disponíveis para romances, namoros ou até mesmo uns ficas, as virtudes destas ficam em segundo plano. É raro encontrar alguém aprazível aos olhares que possuem qualidades vitais para que um relacionamento dê certo.
É necessário confessar que é muito chato ser exigente, escolhendo aqui, ali, e no final acabamos sós mesmo tendo boas opções. O que faz sermos tão criteriosos? O medo de pecarmos pela má escolha? O inevitável e abrupto término? Nem sei mais, todavia, é mais chato quando as pessoas perguntam pelo motivo que estamos sós, seja pela opção, ou pela falta dela. O ditado clichê que aduz que a beleza está nos olhos de quem nos observa, deve ser verdadeiro pela surpresa dos outros em saber que não temos namorados ou namoradas , cônjuges etc. Estas pessoas devem nos acharem deuses mitológicos que devem possuir sua consorte a tira colo.
Quem é criterioso sabe que diante de tanta escolha acabamos fazendo bobagem, vendo a merda acontecer lá na frente, mas já que somos humanos e erramos sempre... é um erro assaz necessário para nosso crescimento, talvez seja esse o motivo de tanto critério para com aqueles que vamos beijar, abraçar, e trocar fluidos corporais durante algum tempo. Isso é um jogo, as vezes perde-se, outras podemos ganhar. A graça nisso tudo está nos primeiros momentos, na paixão escondida, nos primeiros beijos, na descoberta... depois fica chato, é triste dizer isso.
Aquele friozinho na barriga, aquele comedimento em tomar a iniciativa, de dar o primeiro "toque" é maravilhoso. Sente-se "bem incomodado" mas depois isso se modifica para algo mais prazeroso, uma satisfação gostosa por estar sendo desejado e correspondido. Musicalmente as relações entre os sexos são julgadas como sendo jogos, como a letra da musica Play the game (Jogue o jogo) do Queen:
Open up your mind and let me step inside (Abra sua mente e deixe me entrar)
Rest your weary head and let your heart decide ( descanse sua cabeça fadigada e deixe seu coração decidir)
It's so easy when you know the rules (É tão fácil quando se conhece as regras)
It's so easy all you have to do (É tão fácil, tudo o que precisas…)
Is fall in love (… é se apaixonar)
Play the game (jogue o jogo)
É preferível ser um chato criterioso que tornar seus relacionamentos descartáveis, isso é fato. Em meio a tantos leques opcionais... estou abanando-me agora com algo bem proveitoso, gerando momentaneamente bons e refrescantes ventos. Tenho que aproveitar enquanto as regras do jogo estão sendo obedecidas, porque o furor ainda está em evidencia, o calor é recíproco, e a novidade colore os céus cinza que perduraram até pouco tempo. Vamos brincar, jogar, esse jogo intenso até que encontremos outros jogadores mais habilidosos (ou não) nestas caminhos tortuosos das relações entre as pessoas.
Namastê.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Show must go on!
Há tempos atrás, uma amiga perguntou me a razão de não escrever com assiduidade para este blog. Respondi que minha inspiração vem de coisas não muito agradáveis, sinto me melhor para escrever quando a melancolia, raiva e a depressão abatem este a quem vos escreve. Essas situações são como combustível que movem linhas forçadas pela incerteza, algo tão comuns em nós, meros mortais, tematicamente simbolizados pela mitologia hindu na figura da deusa Kali e sua era de destruição.
Desta vez escrevo-vos não pela tristeza, muito menos pela incerteza. A inspiração veio de fontes limbônicas como a raiva e a ironia decorrentes de arrependimento, remorso de pessoas que erraram em suas escolhas e desejam passar uma borracha no passado como se nossa existência fosse uma folha rasurada com lápis nº 2. O poeta Italiano Giácomo Leopardi, aduz bastante sobre o pessimismo e melancolia em suas obras :
“- É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças”.
Não há inércia nas relações interpessoais, a relação causa e efeito é assaz verdadeira nos acertos, erros e insatisfações causadas por outrem. Quando oferecemos coisas boas, recebemos a em troca, ao oferecer a ingratidão, receberás o desprezo. O silencio é propriedade dos sábios, ao contrário do barulho e do estardalhaço causado pelos incultos, idiotas e imaturos (seria pleonasmo?). Só conhecemos verdadeiramente alguém quando passamos por momentos ruins:
“- Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. - Confúcio
O silêncio é dado em troca diante de atitudes estúpidas e infames, brigar e espernear não são remédios eficazes diante de um revés, o tempo mostra quem prevalece. Ignorar o carrasco e prosseguir é o melhor caminho a se fazer diante de uma realidade insatisfatória, o show continua:
“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência”- Henry Ford
Empty spaces - what are we living for
Abandoned places
I guess we know the score
On and on, does anybody know what we are looking for...
Another hero, another mindless crime
Behind the curtain, in the pantomime
Hold the line, does anybody want to take it anymore
The show must go on
The show must go on, yeah
Inside my heart is breaking
My make - up may be flaking
But my smile still stays on
Whatever happens, I'll leave it all to chance
Another heartache, another failed romance
On and on, does anybody know what we are living for ?
I guess I'm learning (I'm learning learning, learning)
I must be warmer now
I'll soon be turning (turning, turning turning)
Round the corner now
Outside the dawn is breaking
But inside in the dark I'm aching to be free
The show must go on
The show must go on, yeah, yeah
Ooh, inside my heart is breaking
My make - up may be flaking
But my smile still stays on
Yeah yeah, whoa wo oh oh
My soul is painted like the wings of butterfly
Fairytales of yesterday will grow but never die
I can fly - my friends
The show must go on
I'll face it with a grin
I'm never giving in
On - with the show
Namastê.
terça-feira, 2 de março de 2010
Hora de rir, hora de chorar
Resumindo tudo, é bom ressaltar que:
· Não se pode magoar ninguém que não mereça
· A ingratidão nos relacionamentos é algo quase irreversível
· Trocar uma pessoa por coisas supérfluas é uma faca de dois gumes.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Cartas do passado
sábado, 12 de dezembro de 2009
Another failed romance
Namastê.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Vampiros sociais
Longe dos adolescentes mimadinhos de Twilight e New Moon, existem no nosso pobre mundo real pessoas que não são imortais e muito menos chupam sangue, todavia são os chamados Vampiros Sociais; que sugam nossa vitalidade, alegria e disposição. E eles estão entre nós, muitos sem serem notados, só sentidos por nós através de um mal estar, repentina mudança de humor, e ligeira melancolia. Ao acordar bem disposto, a espera de um insight que irá mudar o rumo do seu destino, você dá de encontro com um vampiro social. Sua positividade vira cinzas logo nas primeiras palavras deste, sua motivação te abandona e um esboço de depressão se desenvolve rapidamente. Ao falar sobre algo que te motiva, o vampiro lhe fala o lado negro disso, ou simplesmente muda de assunto trazendo a atmosfera negra de seus problemas e limitações, logo você se irrita (-pô, esse cara estraga a conversa), você se entristece e logo é contaminado, em vez de ganhar imortalidade, ganhas é desmotivação.
Se tiveres sonhos na vida, fique longe dos seres que só vivem reclamando da falta de dinheiro, das pessoas que vivem falando de doenças e males (dores nas costas,de cabeça, coluna, resfriado etc.) daqueles que costumam falar de remédios, corra dos que se acham burros e que não tem mais jeito. Elencar todos os vampiros aqui levaria muito tempo e espaço, esses seres malfadados tem tanta raiva de si mesmo e de suas limitações que se sentiriam “melhores” que o próximo passasse pelas mesmas coisas só para dividir as histórias de frustração, de fraqueza e perda. Há uma fronteira muito estreita entre esse sentimento e o mau olhado, em doses cavalares você vê sua vida ruir, e por mais que não perceba, você e o vampiro são os mais novos amigos, compartilhando várias insatisfações cotidianas, pois semelhante atrai semelhante. E como o universo só conspira aquilo que aspiramos; nos tornaremos fracassados também. E eu como potencial vitima dos vampiros, já plantei minha pimenteira (para que ela seque ao invés de mim), evito gente que elogia muito, que paparica demais, porque muitos destes são vampiros disfarçados.
Namastê.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O TCC e a saúde psicológica
TCC significa: Trabalho de Conclusão de Curso. É Um estudo científico de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade e de forma exaustiva. É o pilar da Monografia, tema que falarei futuramente.
Para muitos jovens como eu: Marinheiros de primeira viagem, pois esta é minha primeira graduação, é evidente a dificuldade de debruçarmos sobre o assunto que gostaríamos de falar devido a gama de assuntos de relevância na sociedade hodierna, depois as delimitações, o problema (o questionamento sobre o assunto escolhido), Justificativa (o motivo de escolha do assunto), Hipótese (a solução do problema) enfim... E por último seguir religiosamente as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Depois de horas a fundo, seguindo passo a passo tudo acima citado, chega a hora de mostrar a Professora orientadora de projetos. Você jura que aquilo está certo tintin por tintin, quando subitamente a mesma lê a primeira página, franze a testa e o cantinho da sua boca se torce ou quer dar um sorrisinho. Logo você pensa que ela não está aprovando alguma coisa, e por fim a tampa da caneta vermelha é tirada e seu trabalho vira um imenso território de rabiscos, correções, anotações do professor e por fim ela manda refazer o projeto quase que na sua totalidade.
Não seria tão nocivo à saúde psicológica, se essas situações não ocorressem com tanta freqüência. Chega uma hora que dá uma certa depressão por saber que tens feito o melhor naquela ocasião e ver a caneta vermelha preferindo uma palavra por outra, uma expressão por aquela ou até mesmo corrigir erros de formatação, é de doer à alma. Mas há um alento aos concluintes, quando eles percebem que a numerosidade de erros citados vai diminuindo, é como uma luz no fim do túnel, quanto mais se caminha, melhor se nota que o mundo exterior está cheio de luz.
Como é impossível prever certas situações na nossa vida, é preferível que no momento da confecção do projeto, devemos estar bem conosco, com nossa família, com nossos amigos, não ter muitas dívidas de modo que elas não influenciem na sua mente, não estar enfrentando uma nebulosa no relacionamento, etc., pois se estiver passando por isso, é muito provável que seu TCC seja um reflexo da sua vida pessoal: Um lixo.
Graças a Ganesha (que retirou os erros que me atrapalhavam) consegui aprovação. Sinto-me engrandecido porque agora sei que escrevo melhor, redijo com mais objetividade o que quero transmitir e me reciclei nesse sentido. Os sabichões que por acaso lerem esse texto devem estar achando que eu falo é demagogia. E os preguiçosos que se “formam nas coxas” pagam para terceiros fazerem o serviço que é por obrigação sua, talvez delegada a outros pela incompetência mental que subsiste nestes ou por falta de “tempo”, podem achar que depois de ler isso não vão querer “dar o sangue”. Depois disso, resta recarregar a paciência, beber água de côco, esquecer de tudo o que se passou de ruim na vida pessoal e seguir em frente, pois o trabalho ainda nem começou.
Namastê.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Finais de Novelas
Analisando profundamente a cena, fiquei pasmo com tanta mediocridade de quem escreve esses capitulos.
Primeiro: Que hora absurda essa senhora resolveu contar a historinha so para salvar a pele do velhinho.
Segundo: Quando que esses mediocres escritores de capitulos vao parar de entupir as novelas de pais que não conhecem os filhos e vice-versa. E no momento mais idiota eles se conhecem e vira aquela babaquice e chororo. Ninguem merece.
Terceiro: Toda novela tem casamento no final. Ninguem mais aguenta! Durante a novela acontece o inferno na Terra e no final todo mundo casa, o esquizofrenico consegue casar com a menininha. Pior do que isso só uma dose de cachaça pura em pleno clima "ameno" daqui de Manaus.
Quarto: Até quando a atriz Neuza Borges vai parar de interpretar personagens secundários?: Empregada, Empregada, Empregada....
Quinto: Os vilões de novela sempre acabam loucos ou presos no final... bem previsivel né?
Sexto: Quando os finais felizes das novelas terão finais menos idiotas?
Se eu enumerar os itens... esse texto sera imenso... Pena que ao acabar uma novela, na segunda ja tem outra de pior qualidade. E a cultura nesse país vai pro buraco.
Namastê.
sábado, 22 de agosto de 2009
Ou dá ou desce!
Parece trecho de uma “musica” de forró daquelas bem bregas, mas engana-se; é um dos princípios basilares da IURD- Igreja Universal do Reino de “Deus”(?!) . A formação dos pastores, obreiros e demais colaboradores desse banco ops!... Igreja;é fundamentada em pedir (diga-se obrigar) o povo a dar dinheiro em troca de uma “grande libertação” que será dada por Deus, que promoverá a riqueza e abundancia na sua vida. Mas como o povinho é idiota e acredita em milagreiros e profetas de beira de esquina... oferecem o pouco que ainda tem (talvez o salário do mês ou a indenização de anos trabalhados com muito suor no PIM) com o objetivo de saciar a fome do bolso daqueles luxuriosos pastores, o pecado já começa ai.
É de se enojar de ver o Sr. Edir Macedo rindo e fazendo caretas contando o dinheiro da população sentindo quase um êxtase sexual vendo as “verdinhas” perderem de vista. Pior que ninguém escapa, nem os deficientes mentais. Para os mais fervorosos dizimistas que favoreceram essa quadrilha; eles ainda se preocuparam de Diplomar um cidadão deficiente mental, ainda por cima com a assinatura de Jesus Cristo (é mole?) esse Jesus é paraguaio já sabemos!
Namastê.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Quero ser um funcionário “Fantasma”
Mas é de se indignar ao ver o Telejornal e ouvir aquela historinha repetida: “Laranjas”, “empresa fantasma” e “Funcionários fantasmas”;que recebem (boas quantias em dinheiro) sem trabalhar. Os mais velhos já diziam que: “-Dinheiro fácil, vai fácil” pena que esse ditado não pode ser aplicado nessa situação porque a “farra” com dinheiro público sempre existiu e somos incrédulos em pensar que um dia acabará. Trabalhamos tanto, 365 dias por ano;e nosso mísero salário (comparado com os salários do “além”) não cobre muitas vezes as despesas básicas. Nas classes menos favorecidas; esse “dinheiro” é chamado de Salário Menstruação (só dura cinco dias). Aliás será que esse “dinheiro” que vai rápido é fácil de se conseguir?
· Vejam só, como é uma maravilha ser um funcionário fantasma:
-Não temos que pegar o trânsito infernal para chegar ao trabalho.
-Não temos que ficar recebendo ordens de pessoas mais burras que você.
-Nem meio expediente cumpriremos.
-Acordar cedo? Pra que?
-Trabalhos cartorários??? O que é isso?
· Infelizmente só há um ponto NEGATIVO:
- Ter que esperar o fim do mês para ir no caixa eletrônico sacar.
Na cultura tupiniquim existe uma erva daninha chamada “jeitinho brasileiro”. Esse “jeitinho” é capaz de mover céus e terra, empregar namorados de nossas netas, promover “atos secretos”(dá ate medo de saber quais atos seriam estes..rsrs)farra das passagens etc. Afinal, atire a primeira pedra que nunca se prevaleceu por causa do “jeitinho” hein?
Aqui na Terra média (porque vivemos em um mundo de fantasia), é sempre possível ser corrupto e ainda ser elogiado: “-Ele rouba, claro!, mas faz.” Isso é a cultura do nosso povo, podemos fazer tudo o que não presta e sempre seremos lembrados de forma positiva. No “mundo dos trouxas”(Europa,Ásia e America do norte) o desvirtuamento é punitivo sumariamente, alguns até com pena de morte, como é o caso da China. Em 2008, o Presidente da Coréia do Sul Roh Moo Hyun não precisou ser punido por ninguém por denuncias de corrupção; ele mesmo atirou-se em um precipício simplesmente por ele ter tido vergonha na cara. Quem d´era se essa moda pegasse por aqui.
Mas como já estou fazendo minha campanha para este cargo tão concorrido,tenho que puxar o saco dos corruptos do nosso país. Então o que será preciso? Acho que mandarei meu currículo para o RH do Congresso Nacional (afinal devo ser mais instruído do que os caras que eles costumam “ empregar”). Quando estudava Língua Inglesa tinha o sonho de estudar e trabalhar no exterior, mas nunca consegui. Tomara que, com meu futuro cargo fantasma eu possa conseguir fazer parte da farra das passagens e poder viajar para a terra da rainha (e torcer que ninguém me confunda com um terrorista fundamentalista islâmico).
Não existe a maneira de ser orgulhoso desse país tão deficiente. Tenho é raiva quando o time do Bernardinho ganha e o time do Dunga também, porque falam exaustivamente de orgulho de ser brasileiro, beijar a camisa amarela e afins... enquanto nós que estamos na Terra média viajando na maionese ouvindo o famigerado Galvão Bueno falar suas pérolas, estamos perdendo nosso tempo e nervos torcendo para um bando de gente que nem aqui mora. E o nosso salário óóó...
Juro para vocês, quando for convocado para assumir o FUNCIONALISMO FANTASMA juro que vou amar o Brasil com todas as forças. Mas minha caminhada não para por ai, vou lutar ainda pelo meu Mensalão (que nunca recebi), pelas minhas passagens aéreas, vou arranjar uma vaguinha pra minha mãe “na cota destinada ao nepotismo”para falar comentar sobre a novela das Indias durante o “expediente” enquanto olha no relógio querendo ir embora. Quando conseguir isso terei inúmeros motivos para acreditar nesse país belo e que vai me agraciar com o único salário justo desse país : O do FUNCIONALISMO FANTASMA.
Namastê.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Amor de morte
É incrível como só buscamos valorizar algo quando perdemos. Nossa natureza é super masoquista; enquanto se pode ter; se esnoba. Quando se perde; se valoriza. Todos sabemos disso quando levamos um pé na bunda daquela pessoa que se doava, nos cuidava e nós por sua vez ; só tínhamos vontade de sacanear. Depois do chute derradeiro nossos olhos se enchem de água e bate aquela saudade ,choramos no telefone pedindo para voltar, mas já é tarde; perdemos! E desde ai começamos a gostar de verdade e a valorizar a outra pessoa por todas nossas faltas.
Anos passados, tinha uma colega que odiava seu pai. Evitava até mesmo chamá-lo de pai. Quando era obrigada a lhe dirigir a palavra; chamava-o pelo nome, de forma fria. Os tempos se foram e o pai teve um problema de saúde decorrente da idade e veio a falecer. No velório do dito cujo, minha colega amargurada ,aos prantos dizia perante o corpo: “-Papaiiii!!! Não se vá!!! Eu te amo! Quero ir junto contigo aaaaaahhh!
Um comediante famoso (que também já morreu e se tornou famoso após sua viagem ao além) tinha uma piada que sempre constava em seus shows, que era baseada em um diálogo entre o homem e a sua esposa discutindo a relação: ELA: “ -Você não me procura mais!”;ELE: “-Você não se esconde!” ELE (novamente): -“Você está reclamando de barriga cheia, meu amor por você é que nem o amor de ROBERTO CARLOS para com MARIA RITA”; ELA: “-Pois prove!!!” ELE: -“ Pois morra!!!” . Quem não se lembra disso hein? Roberto Carlos (que nunca mais lançou nada novo), só foi a mulher morrer que ele teve a “inspiração” de compor uma música para a mesma. Em outras palavras;ela teve que morrer...
Eis um exemplo clássico do que estamos falando: MICHAEL JACKSON. Fazia um tempão que ele não aparecia na mídia, quando aparecia era de forma depreciativa, todo mundo queria tirar uma lasca do artista, por causa das suas operações plásticas, da mudança de cor, os escândalos mentirosos de pedofilia etc... Jogaram a música e a dança que ele criou no lixo somente por causa de uma sujeira que fora criminosamente reciclada pela mídia e com isso vários aproveitadores puderam lhe tirar alguns milhões de dólares. Quando este estava reorganizando sua vida para dar a volta por cima.... pufff! O cara morre! Bastaram algumas horas depois da sua morte para que a mídia (aquela mesma que o derrubou) carregasse pelos braços sua imagem e lançasse a nova” febre Michael”. Rapidamente recordes de discos vendidos foram batidos mundialmente, e o mundo morreu junto com ele. Repito, ele teve que morrer....
É de praxe para nós brasileiros lermos noticias sobre improbidades administrativas, nepotismo, envolvimento de parlamentares com o tráfico, “laranjas”, o emprego de gente que nem aparece para trabalhar no Congresso recebendo mega-salários etc... Mas gostaria de apostar meu dedo mindinho quando SARNEY ou qualquer um desses velhinhos Senadores coronéis de barranco morrerem. Tudo será “maqueado”, o Brasil vai ficar de “Luto” por 3 dias e o Maranhão (coitado, Estado com os piores índices de desenvolvimento) vai chorar lágrimas de sangue e a mídia vai dizer que o defunto era o maior político do país. Novamente digo, ia ter que morrer...
Devemos valorizar a vida e todos que nos cercam, temos que pelo menos nos esforçar para gostar das pessoas enquanto elas estão no plano físico, porque quando elas desencarnarem não adianta mais querer ser enterrado junto e ficar dando vexame no velório, porque além de ser feio, as pessoas vão achá-lo a falsidade em carne e osso. Não espere levar o pé na bunda para reconhecer o quanto gosta e depois ficar bebendo cerveja barata e ligar de madrugada pedindo para voltar.... é feio, já disse! Ainda bem que dou valor ao que eu tenho, amigos, namorada, pais e até colegas (os que eu não sou muito chegado) para não ter a cara de pau e depois dizer: Pô ele(a) era legal, e no fundo ter remorso de não ter podido aproveitar a chance de viver bem com todos.
Namastê................
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Shadenfreude...
A inveja quando está no estágio inicial é construtiva e fica apenas na esfera da admiração. Nesse caso o invejoso dificilmente deseja a desgraça alheia como combustível para sentir-se melhor e mais confortável em relação ao outro. Essa inveja “construtiva” é mais comum em pessoas que não possuem baixa estima nem sentimento de inferioridade, e ela até serve como parâmetro para melhorar em vários aspectos da vida; ou seja: Estudar mais, trabalhar com mais afinco e até vestir-se melhor.
Certo dia uma Fada encontrou uma moça bastante invejosa de seus colegas de trabalho e lhe ofereceu um pedido que lhe seria concedido desde que seus colegas recebessem o dobro. A invejosa por sua vez não mediu esforços e pediu a Fada que lhe retirasse um olho. Moral da historia: o prazer de ver o outro prejudicado prevaleceu sobre todas as coisas, inclusive sobre seus desejos de melhorar sua vida.
Shadenfreude- palavra alemã que dá nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta em presenciar o infortúnio do invejado são denominações mais comuns do que imagina, e se traduz naquelas pessoas que se mordem por todo o corpo só porque sua nota de Direito Tributário foi maior do que a delas e ainda “caluniam” dizendo que foi cola passada pela garota mais estudiosa da sala que senta no fundão. E no caso mais grave, seria iniciar uma campanha difamatória na surdina aqui e ali desestruturando seus pilares em uma repartição, resultando em uma mudança de comportamento das pessoas e assim ser deixado na geladeira... se é assim que posso concluir.
O invejoso jamais vence nas suas “empreitadas” malignas. Sempre ele será frustrado porque sabe que ele é inferior e mesmo vendo que seu “algoz” sofreu alguma perda;o mesmo sempre será melhor e se reerguerá de forma gigantesca que somente a sombra deste cobrirá o invejoso impedindo assim que ele alcance a luz do sol que o clareia sempre. O sorriso “por dentro” do invejoso é curto e sem graça pois ele mesmo sabe que não venceu. Hoje estou bem mais feliz onde estive e sei que meus caminhos estão abertos, falta só escolhê-los.
Namastê.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A indesejada novamente....
Mal acompanhado permaneço quando chegam as “datas” (malditas) levando me a crer que o tempo passou . Consequentemente essa má companhia me diz baixinho no ouvido que envelheci, que a minha pele ficou um pouquinho mais enrugada e dizer para a pessoa má educada que os dígitos de registro da minha existência mudaram (mais uma vez) na contagem da vida.
Tempos atrás tinha a falsa impressão de que minha vida era imutável. Sem grandes descobertas, tinha a sensação de vazio, talvez por causa disso eu tenha atraído para meus dias a minha companheira indesejada, que insiste em roubar meu sono somente para me deixar acordado nas madrugadas sombrias para acompanha-la, até o sono me vencer bravamente,deixando a minha indesejada companhia mais uma vez sozinha.
Semanas antes do que se chama “aniversário” (que nem deveria ser comemorado, pois é a data que entramos nesse mundo-cão) essa “mulher” arruma a sua maleta,com o intuito de passar dias comigo, com alguns pertences: um cobertor de tédio, vestimentas de chatice, e um chapéu de tristeza. A melancolia começa antes da sua chegada, pois sei que será uma longa jornada passar ao seu lado e tenho que somente me (re) adaptar a sua chegada.
A síndrome de Peter Pan conduz me ao marasmo e a tristeza de viver mal acompanhado e acorrentado (talvez) permanentemente. Datas de aniversário e festas de fim de ano são boas desculpas para entorpecer-me de algum modo,pois não dá para agüentar a idiotice de viver mais um ano e me lembrarem dessa data. Desde agora introduzi algo bem intenso na memória:
-Esquecerei-me das datas, nunca precisei delas, a não ser para receber dinheiro e coisas afins.
A indesejada, é uma mulher velha, gorda e ignorante. Se chama Depressão, e so me acompanha quando o tempo (de novo ele) resolve me dar uma insígnia de “experiência” , mas junto com ela vem a perda da jovialidade e uma interrogação enorme.... e agora?
Enquanto essa “mulher” não vai embora,tenho que me conformar (e acostumar-me)atender por novos dígitos quando perguntarem por minha idade e esquecer que os 30 estão bem próximos, bem mais que imagino... bom, já esqueci.
Namastê.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Quem precisa da Igreja Catolica?
A polêmica, há pouco tempo atrás fora chamada a “dar as caras” novamente na mídia nacional. Seria mais um caso de estupro se não fosse a famigerada Igreja Católica excomungar os pobrezinhos médicos que salvaram a jovem de um pesadelo: A gravidez inesperada, ainda mais nos moldes que fora alcançada, na base da violência e da covardia.... todavia o “buraco”(sem duplo sentido) ainda é mais embaixo.
Com o discurso infame, ultrapassado e oportunista , a Igreja católica teve a “brilhante” idéia de Excomungar os médicos envolvidos no aborto em que a jovem fora submetida. Prato cheio para aqueles manifestantes idiotas de fim-de-semana (quem sabe de dias úteis também) colocarem cartazes a favor da vida, se crucificarem em sinal de protesto, enfiarem um bisturi naquele lugar para tentar “simbolizar” o aborto cometido e aparecerem no Jornal Nacional (é claro, para mostrar pro vizinho ou para namorada piriguete que é militante de alguma coisa que preste). Ah.. nação de hipócritas!
Em falar de hipocrisia, a Igreja Católica parece que não se lembra do silêncio que fez à época do Holocausto. Não se pronunciou momento sequer, talvez tenha até contribuído com o “desaparecimento” de seres humanos, o Papa Pio XII que o diga. A igreja católica contribuiu não somente nisso como na “Conversão” sangrenta que fez com os gentios, que viviam por aqui felizes e saltitantes antes da chegada dos Europeus. E nesse momento bate o pé por uma causa sensata e ética.
Há de se colocar uma pá de cal nessa inversão de valores predominante por causa da religião. O Brasil é um Estado laico não depende de dogmas e leis divinas. O bem da vida que a Igreja é sempre atrelada; deve ser preservada, mas de forma racional e dentro da lei. É irracional e medieval obrigar uma menor, vítima de violência sexual conceber uma criança, obviamente, não planejada. Pronto! La vem o Arcebispo e bummm!!! Excomunga os médicos que salvaram a vida física da menina e a tiraram de um pesadelo de ser mãe de “frutos” malfadados ainda sendo criança.
-Pergunta-se, o estuprador, fora excomungado? Resposta: NÃO, ele foi Perdoado (pode rir se quiser).
-Pergunta-se, será que a Igreja não teria noção de que seria a vida de uma criança ao ser mãe aos 9 (nove) anos de idade?
-Pergunta-se, para que tanto furor em Excomungar os Médicos? Será que essa tal Excomungação é tão necessária assim? Quem precisa da Igreja Católica? Para que serve?
Já vou chegando a quase 27 anos de idade, e nunca precisei de nada da Igreja para viver e ser feliz. Não precisamos ir a missa aos domingos de manhã ouvir coros desafinados de cânticos de gente que só vai até o local para paquerar e outras segundas intenções. Não precisamos ouvir o Padre (possivelmente pedófilo ou pederasta) dar o Sermão hipócrita. Não precisamos ir às novenas nas terças para se entediar com um monte de velhas desafinadas cantando : “No céeeeuu, no céeuu, com miiiinha mãaee estareeeeeeii, junto a Virgemm Mariiiiia, no céu triunfareeei” .E por fim (gostaria de falar mais) não precisamos receber a hóstia (o tal do corpo de Cristo) aquilo é somente um simbolismo idiota, que derrete na boca e C´est Fini. E muito menos, nos confessar ao padre (aquele de novo) pois Deus, já sabe das nossas sacanagens de cor e salteado e já sabe quais ainda pretendemos fazer.
Namastê.
sábado, 18 de abril de 2009
Deja-Vú ou Clarividência?
Feriadão da Páscoa chegando, convites sendo feitos para um certo passeio até o interior para curtir “novos” ares, novas conversas... etc. Porém ao chegar o derradeiro momento da ida, o dia lhe dá “as boas vindas”- um tempo lindo e maravilhoso: céus cinza gravite, ventos fortes, e claro uma chuva pesada daquelas que qualquer dorminhoco gosta. Mesmo assim, ignorando os sinais da natureza fomos em busca do inusitado, daquilo que poderia ser um bom programa para a páscoa, em vez de ficar em casa assistindo aqueles filmes manjadíssimos da década de 70 sobre a crucificação de Jesus. Sei que vou receber críticas ferozes, mas assistir qualquer filme sobre a paixão de Cristo é como ver o Titanic, você já sabe que no final vai bater no Iceberg e afundar, bem como Jesus vai ser crucificado e Barrabás vai pular de alegria porque não foi escolhido pra morrer e foi tomar todas para comemorar em algum boteco da época... hahaha... que humor negro.
Na estrada, fomos recebidos novamente por aquela chuva agradabilíssima que jamais interferiu na visibilidade e na aderência dos pneus. Momento que ao pegar no sono (porque a freqüência da rádio não era alcançada e dava um tédio enorme, sem ter nada pra falar) tive uma pequena visualização do que poderia ser o restante da viagem: Imagens de acidente, capotamento e coisas do tipo. Algo bem tenebroso.
Resistindo bravamente a chuva, chegamos na “terra prometida”. Sem nenhum sinal de sol, calor, corpos bonitos (femininos, é claro, a não ser da minha namorada). Somente um certo frio, um céu cinza gravite, e um cara totalmente enrolado que nos deixou esperando no hotel (legalzinho, por sinal) por cerca de horas para nos conceder um quarto. Pouco tempo depois, ávidos por adrenalina, fomos até as corredeiras... ao chegar lá, deparamos com a água gélida, gente feia tirando fotos de cima de árvores e fazendo caras e bocas (com certeza para por no Orkut e depois aparecer na Comunidade Piores Perfis do Orkut-PPO), mesmo assim foi excelente,apesar do frio e da falta de “fortes emoções” que viriam mais tarde sem dúvida.
Dia seguinte, após tomar café e visualizar alguns rostos das pessoas hospedadas ali. fomos novamente as corredeiras, ai notei que não tinha trazido roupas suficientes, mesmo assim com as roupas molhadas do dia anterior fomos novamente nadar, conversar, falar bobagens, tirar fotos (daquele monumento Non sense que fica na praça) e das placas ridículas que tinham naquele lugar.. afff. Depois de almoçar, tivemos a brilhante idéia de voltar à Manaus, contudo a nossa companheira, Chuva, nos acompanhou até o momento crucial.
Dormi novamente, a chuva caindo, e os pensamentos vieram á cabeça, os mesmos de antes: Acidentes, capotamento etc..., com a intensidade deles na minha cabeça, acordei. Poucos minutos depois, ao ultrapassar um carro, perdemos o controle e “Bum!” capotamos. Por sorte, que ninguém se feriu, somente eu que estava atrás bati as costelas e a região do peito no impacto, mas foi bobagem.
Ao sair com dificuldade do carro, fui notar que tínhamos capotado em um local que tinha muito mato e lama, que talvez tenha “amortecido” o impacto. Meio grogue com tudo isso, notei que muitas pessoas pararam para nos ajudar, e ao ver seus rostos, quase na totalidade eram os mesmas pessoas que estavam no café da manhã e outros que já conhecia de “outros carnavais” me senti na Ilha de Lost por causa disso. Foram totalmente gentis conosco, deram nos apoio psicológico no meio da estrada etc.. e até chamaram o guincho.
Não foi uma das mais agradáveis sensações, mas ai pude perceber como a mente pode dar sinais de um acontecimento as vésperas de acontecer. Talvez fora um deja-vú um certo tipo de Clarividência, mas fiquei intrigado... não quero ficar prevendo as coisas como a mãe Diná e essas coisas, mas ... é algo inusitado, e que beira o absurdo. Ou talvez seja “castigo” divino porque zombei e comparei os filmes de Jesus como o Titanic. Ou que ao sair de Manaus dissemos em plena semana santa que iríamos comer Picanha e Carne de Sol ao invés de peixe. haha.. que coisa.. espero que nunca mais aconteça, porque eu não ressuscito ao 3º dia nem a pau...
namastÊ
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Rótulos de relação...
Adentrando na contramão no conservadorismo dos nossos pais e avós, hoje rotulamos os FICANTES (um tipo de colega) a que serve para algum momento esporádico. Também existe o tal AMIGO(A) ÍNTIMO(A): aquela pessoa que você curte de montão, mas não se encaixa como namorado/a. Esse tal amigo(a)(“colorido” na linguagem dos mais antigos) é aquele ficante contínuo, um tipo mais aprimorado, com que se pode conversar, sorrir, trocar confidências, sair pro Carnaval, cozinhar Tekitos para o almoço e dormir de conchinha por alguns dias.
Quem está do lado de fora, jura (e rotula) que aquilo é um namoro como outro qualquer. Por outro lado, quem vive na pele sabe que a realidade é outra. “-Como assim Bial?”. Esse tipo de relação se dá àqueles que estão ainda sem definição no que almejam para si, se sentem inseguros para galgar em uma “nova empreitada”, ou para definir melhor ; são aquelas pessoas que vivem momentos diferentes, em mundos paralelos : O mundo da redescoberta, das festas, do oba-oba, em contraste com a outra pessoa, que vive no mundo das obrigações, da era de produzir, trabalhar e estudar para que em um futuro próximo possa viver em um “oba-oba” mais aprimorado com os conhecimentos mais apurados, mais maduro e com os bolsos mais cheios.
Apesar da indefinição, o ponto positivo disso tudo é que não há cobrança entre eles. Pois é de se imaginar que os “amigos” possuem seus respectivos FICANTES vez ou outra, pois o vínculo é relativo. Porém quando o tempo corre, e a saudade preenche... os telefones tocam e rapidamente os “amigos” estão juntos novamente para bons e inesquecíveis momentos, e que alguns desses momentos são colocados em algum álbum do Orkut, internet afora... mesmo que um fantasma do passado possa voltar a assombrar e dizer que um playboy filha da p**** só quer “usufruir” do corpinho que um dia foi dele e não deixou alicerces na relação para que ela fosse duradoura.
Enfim, como todos os tipos de amizades, esta não foge a regra de ser sempre regada como uma planta. Do contrário ela murchará, suas folhas cairão e em conseqüência disso vir a sucumbir pela negligência de alguma parte envolvida, ou pelas duas quem sabe. Mas já que o sentimento de gratidão por ter passado momentos bons é forte e demonstrado nas páginas de recados do Orkut, podemos crer que há muitos caminhos a serem percorridos e que é proveitosa essa amizade, sem rótulos definidos.
Namastê...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Breaking Ties
O tempo é sábio. Por mais que seja dolorido a decisão de sair da vida de alguém ou renunciar um sentimento pro seu próprio bem; os meses, os dias são como um remédio cicatrizador àquelas feridas que (talvez) a paixão nos causou. É inevitável não perder a postura diante de um Katrina como esse, e visualizar o que deixamos para trás, coisas boas e outras nem tanto. Pensar que poderia ser diferente, mudanças de idéias, ouvir aquela voz maravilhosa em um outro direcionamento diferente ao que até agora foi ouvido, pensar em ser surpreendido com um beijo cheio de calor ou simplesmente abraço que traz uma sensação de segurança, e persistir pensando assim é bobagem pois existem um mundo de empecilhos que nem vale a pena tentar superar o primeiro obstáculo.
O coração sempre nos surpreende com uma paixão inesperada, pode ser uma(o) vizinha(o), uma amiga da faculdade, do trabalho enfim..., pessoas que você jura que só acha legal e quando o tempo corre (tempo, sempre o tempo) a empatia envolta os “amigos” e os tornam mais próximos: ligações telefônicas com freqüência são feitas, papos intermináveis no Msn, conversas e mais conversas... tudo porque um quer saber do outro o que o outro acha dele, e desde ai os elogios já não bastam, a mão não obedece mais os comandos da mente, e sua boca quer invadir e sentir a outra, mesmo de forma roubada mesmo sabendo que não precisaria roubar para ter esse inesquecível (e simples) prazer.
Olhar para dentro de si e ver que aquilo que você almeja não corresponde as suas expectativas e perceber que ir adiante é se auto-destruir, é algo que poucos possuem. Saber pausar os acontecimentos e fazer um balanço daquilo que foi feito e visualizar as situações daquilo do que quer, torna a pessoa mais sábia, ao invés de se tornar uma pessoa frágil, insegura e sempre colhendo migalhas daquilo que um dia trabalhou para conquistar.
Ouvir o que a mente e o coração tem a dizer e deixar que o tempo (ah,ele de novo) trabalhe e cubra as feridas causadas por uma paixão (ou paixonite) avassaladora trará certamente a sensatez das suas atitudes, a segurança e o amor a si próprio e sentir que na pele que esse trabalho não foi em vão e se surpreender de dar de cara com aquela antiga paixão e vir a cumprimentá-la e ter a certeza de ter desligado o interruptor sentimental e afirmar : “ - Não sou mais apaixonado por você, estou curado, Viva!!!”
Tulio.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Balanço Periódico Pessoal
Fazendo uma reflexão bastante curta e intimista. Posso avaliar que nessas férias (Dezembro/Janeiro) enfrentei vários momentos, bons e outros nem tanto. Primeiramente houve um desnorteio com base na ruptura da rotina diária, passando a dar uma pausa maior nas atividades e puxar o freio de mão em vários aspectos. A mudança de hábito proporcionou-me ter outro direcionamento e aliviar as tensões do dia-dia e viver um “pouco” mais despreocupado com as obrigações, por outro lado, a rápida mudança trouxe-me inevitavelmente a sensação de vazio, uma sensação de “carência” igualmente nos moldes da carência que todos conhecemos, a afetiva.
É chegado o momento de transição, das férias badaladas àquela antiga (e excelente) realidade: Responsabilidade, livros, prática jurídica, provas, trabalhos, mas também rever amigos que se tornaram quase da família pois estão junto em uma caminhada que se arrasta faz algum tempo. Caminhada esta, que é muito proveitosa e feliz e que essas férias foram produtivas para balancear o turbilhão de coisas que ainda virão.
Esse Balanço Periódico Pessoal, serve para analisar os pontos positivos de uma época e colocá- los em contraste com aqueles momentos de erros e de pouca produtividade para que se tenha um “molde” do que realmente nós queremos para nossa vida presente e futura. O universo pode proporcionar diversas sensações e situações, boas ou não dependendo da maneira de que nosso interior está vibrando. Ao relacionarmos os bons momentos e nos concentramos neles até que sintamos agradecidos por eles terem ocorrido, mais e mais situações maravilhosas similares a essa ocorrerão. Enfim 2009 para mim começa agora junto com as obrigações dessa nova era em contraste com o Carnaval que já bate nossas portas... haja fôlego.
Namastê.